quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

(Des)Vantagens dos exames


Posso deitar-me tarde e a más horas.
Posso acordar tarde e a más horas... Ou podia, se não tivesse uma feira a acontecer em minha casa todos os dias a partir do meio-dia.
Depois disto acabar vou MESMO repor os meus horários.


O Rapaz Moreno

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alta Rotação #14: "Martini Baby"

Linda Martini...
Há boa música em Portugal.
É só uma questão de a descobrirmos no momento certo...



Eu quero estar lá

Quando tu tiveres de olhar para trás.
Sempre quero ouvir
Aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar
Aquilo que nunca tive de ti,
Mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste em mim.

Refrão:
Se o nosso amor é um combate,
Então que ganhe a melhor parte.
Se o nosso amor é um combate,
o nosso amor é um combate,
o nosso amor é um combate...

Instrumental

O chão que pisas sou eu. (6x)
O nosso amor morreu quem o matou fui eu.
O chão que pisas sou eu.



O Rapaz Moreno


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sabedoria Popular

Um método bastante eficaz de ensinarmos as crianças (e adultos) quanto ao que devem ou não fazer, que atitudes tomar, é recorrendo à sabedoria popular. Quem nunca ouviu dos pais, tios e avós expressões como "mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!" ou "quem tudo quer tudo perde"?
É curioso como são necessárias certas mnemónicas ou associações simples para que as pessoas retenham as ideias e pensem nelas quando têm que tomar certas decisões. O que não é 100% fiável, já que muitas vezes só nos lembramos delas depois de o mal estar feito.
Com isto em mente, surgem-me dois ditados/saberes/o que lhes quiserem chamar dos quais nem sempre nos lembramos mas que são a mais pura das verdades: "Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti" e "Cá se fazem, cá se pagam". O primeiro é talvez dos mais proferidos às crianças. Já o 2º é um pouco mais elaborado e só passa por certas cabeças mais vingativas.
Claro que não devemos fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós. Mas muitas vezes fazemos na mesma, sem pensar nas consequências. Falamos mal dos outros, gozamos com eles, pomo-los de parte, ofendemo-los... Isto, seguindo a lógica, leva a pensar que sim, gostamos que nos façam aquelas coisas. Seremos assim tão estupidamente masoquistas? Ou simplesmente inocentes e egocêntricos ao ponto de pensarmos que ninguém poderá fazer o mesmo connosco?
Pois já que nos esquecemos do 1º ditado, é bom que não nos esqueçamos do 2º, porque muito mais do que nos sentirmos magoados é sabermos que já fizemos o mesmo. E aí sim, sentir-nos-emos ridículos e com um L gigante na testa.
Mas então qual é a lógica do 2º ditado? Vamos fazer a outra pessoa pagar pelo que fez. Como? Fazendo-a sentir mal. Então gostámos do que ela nos fez. Certo? Ou gostaríamos que nos fizessem o mesmo que lhe vamos fazer. Certo?
Começo então a repensar a minha inocência em acreditar na inocência do ser humano.
Somos masoquistas, isso sim.

"A vida é um Eco", by Inês Carvalho (Zinha)


O Rapaz Moreno
Que com este post ficou chocado ao aperceber-se de que conNosco leva dois N!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Details, details, details...

Detalhes.
Pequenos, insignificantes e perfeitamente evitáveis.
Às vezes não passam disso mesmo. Parênteses que abrimos na nossas nossas histórias, nos nossos estudos, na nossa vida.
Parênteses que acabamos por esquecer, mas que, em certa altura, fizeram toda a diferença ao existirem, porque deram forma, côr, substância, DETALHES àquilo que em algum momento nos foi importante.
Mas por vezes lembramo-nos deles.
Porque nos ocorreu ou simplesmente porque nos convém.
E até que ponto algumas pessoas poderão ser consideradas também uns meros parênteses na nossa existência?
Até que ponto as podemos reduzir a um mínimo de significância?


O Rapaz Moreno

domingo, 3 de janeiro de 2010

(re)começar

Começou mais um ano, o 2010º do calendário Gregoriano. E faltam 2 para o mundo acabar... Ou não, mas é sempre uma boa piada para mandar quando se pensa no futuro incerto.

Não vou fazer uma retrospectiva do ano que passou porque, tal como os restantes, teve momentos bons, menos bons, maus e péssimos. Mas o que seria da nossa felicidade se não houvesse tristeza? Provavelmente não lhe daríamos tanto valor.

São várias as "tradições" da meia-noite de dia 1: Abrir as janelas para o ar do ano velho sair e entrar o novo, bater com tachos para espantar o ano velho, saltar para cima de cadeiras ou sofás, partir pratos, comer 12 passas e associar 1 desejo a cada uma, vestir cuecas novas azuis... E apanhar uma bebedeira da qual não nos vamos esquecer até à da próxima passagem de ano, claro.
Pessoalmente não acredito em nenhuma, inclusivamente não como passas, mas sim pinhões... E só não como cajus porque são demasiado grandes e ainda começava o ano novo asfixiado.
Também se costuma fazer resoluções de ano novo. É um costume do ser humano aproveitar a "onda" de recomeço e recomeçar também ele uma nova fase na sua vida.
"Vou deixar de fumar"
"Vou deixar de roer as unhas"
"Vou começar uma dieta"
"Vou passar a ir mais vezes ao ginásio"
"Vou deixar de espreitar a vizinha"
"Vou deixar de dizer mal dos outros"
"Vou deixar de fazer promessas"
"Vou ser feliz"

Apesar de tudo o que de bom ou mau acontece num ano, um novo ano traz sempre uma sensação de renascimento, renovação. Uma sensação de que o que aconteceu no ano anterior será esquecido, é passado, faz parte da história.

"Yesterday is history. Tomorrow is a mystery. Today is a gift. That's why we call it the Present." Eleanor Roosevelt

Aproveitem este novo ano =)


O Rapaz Moreno