segunda-feira, 31 de maio de 2010

PRM #7

Odeio ter que fazer playlists novas para o iPod, especialmente quando tenho pouca música nova.
É que ter que escolher entre 4000 músicas dá demasiado trabalho e perco em média 1 hora para as escolher.
E eu não faço listas de 20 músicas, isso oiço numa ida e volta de autocarro, o que implicaria ouvir a mesma lista 2 vezes por dia, ou seja 40 vezes por mês...

Às tantas chego ao extremo de pôr Música Aleatória e oiço o que calhar.
Boring.






O Rapaz Moreno

sábado, 29 de maio de 2010

Alta Rotação #20: "Wait For Me"





O Rapaz Moreno

Vento

Vento.
Quando saí de casa às 14:14, em t-shirt, atrasado para apanhar o autocarro das 14:18 estava sol.
Mas também estava vento.
"Que se lixe" não ia voltar atrás para levar um casaco e andar com ele ao ombro, até porque estava sol. E vento.
"Não há-de estar pior quando voltar para casa"
Saído da Farmácia para ir até ao ginásio, sol? Nem vê-lo. Só nuvens. E vento.
"Vá, é só até ao ginásio"
Enquanto corria na passadeira olhava para o relvado de futebol em frente ao HP. Coelhos, muitos. Não fazia ideia de que viviam tantos naqueles arbustos fustigados pelo vento.
"Vai ser bonito quando sair daqui"
20:55, caminhando para a paragem para esperar por um autocarro que só chegaria às 21:15, com sorte, o vento trazia já o frio do anoitecer. Um frio que me fazia comprimir os braços contra o tronco para aquecerem.
Como era de esperar, o autocarro estava atrasado. Os 30 minutos na paragem, ao sabor do vento, pareceram uma eternidade.
Não sei que músicas passaram no iPod, não sei quantos carros passaram por mim.
Naquele período de tempo só existia eu, o céu e o vento. Um vento frio que arrastava as nuvens escuras e as separava umas das outras. E depois? Depois dissipavam-se. Tornavam-se invisíveis ao olho nú.
Os zíliões de gotículas de água condensada eram arrastados pelo vento para o desconhecido, fazendo esquecer que alguma vez existiram.
Uma estranha comparação irónica ao ser humano.

Naquele momento, naquele espaço, debaixo da luz de um candeeiro que se acendia sobre mim e dos faróis dos carros que passavam seguramente a mais de 50 km/h, senti o vento forte bater-me na cara, nos braços, no corpo.
Pedi-lhe que arrastasse os pensamentos que me assolaram a cabeça durante aqueles instantes.
Mas não o fez.
O vento frio do anoitecer é matreiro. Não faz com os pensamentos o mesmo que faz com as nuvens.

Casa. Quarto. Refúgio.
Aqui não há vento frio que incomode.
Apenas os pensamentos que ele me trouxe. E agora, quem é que os arrasta daqui?


O Rapaz Moreno

terça-feira, 25 de maio de 2010

The End

Muitos aplaudiram, muitos criticaram.
Facto é que nenhuma outra série conseguiu atingir a espectacularidade que Lost conseguiu nestes 6 anos.
Poderia falar nos finais estilo "cliffhanger".
Nos plot-twists.
Nos ursos polares.
Nos monstros de fumo.
Na Swan, na Orchid, na Pearl, na Hydra, na Looking Glass, na Staff, na Arrow, na Flame, na Tempest e na Lamp Post.
Nos Outros.
Nos sussuros.
No 4, no 8, no 15, no 16, no 23 e no 42.
Na banda sonora genial.
No Jacob.
No MIB.
Na Luz.
Na vida.
Na morte.

Mas nada disto faria sentido para aqueles que não acompanharam a série. Porque era essa uma das bases do Lost: ver do início ao fim.
Sim, era um trabalho árduo, por mais chatos que fossem alguns episódios havia sempre uma vontade de saber mais e de perceber mais.
Sim, algumas perguntas não tiveram resposta. Mas, sinceramente, qual é a importância? Porque não deixar-nos ao sabor da imaginação e criarmos as nossas próprias teorias? Não foi isso a que os autores nos habituaram ao longo de 6 anos?

E aos que acharam o final demasiado previsível é porque certamente não o perceberam...

Lost acabou, e por mais séries dos mesmos autores que apareçam, nenhuma o vai substituir.
E essa é a parte que só os Lost-addicts percebem.

Namasté...


O Rapaz Moreno

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu sei que ele ainda não chegou mas...

Odeio o Verão (ponto).

Odeio o calor infernal da tarde enquanto tenho que andar a pé pela rua.
Odeio o calor infernal da noite que não me deixa dormir.
Odeio as melgas, os mosquitos e todos os bichos que andam a voar incessantemente.
Odeio ter que andar a pôr repelentes e a ligar insecticidas nas tomadas.
Odeio apanhar urticárias do sol.
Odeio ficar inchado quando as melgas me picam.
Odeio o calor.
Odeio o calor.

Inverno, volta, por favor!



Nota: Sim, eu gosto das noites de Verão para sair à noite, eu adoro praia, piscina e apanhar sol. Só não gosto tudo o resto que vem atrelado e que se sobrepõem às coisas boas...

O Rapaz Moreno

sábado, 15 de maio de 2010

Memories of Happier Days

Sempre gostei de bandas sonoras, especialmente de jogos. Ouvi-las traz sempre recordações de cenas particulares, mais ou menos marcantes...
No entanto, antes de comprar o Final Fantasy XIII já tinha sacado a banda sonora (são sempre óptimas companhias para o estudo...) e esta, mesmo sem conhecer a cena em que estava inserida chamou-me logo a atenção.


Memories of Happier Days


Porque uma música, mesmo sendo apenas instrumental, sabendo simplesmente o nome e ouvindo a melodia é capaz de nos transportar para outra dimensão.

E não me consigo lembrar de melhor dia que o de hoje para lhe dar ainda mais sentido...
Foram os Happi er est Days da minha vida, sem sombra de dúvida.

É para a vida? Claro que é!




O Rapaz Moreno
Finalista FFUL 2005-2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nova Filosofia

Não sei se é só de mim, mas este novo anúncio da Sumol está qualquer coisa de genial.
Um grande aplauso para a equipa de marketing que o fez, porque é mesmo assim que se chama a atenção das pessoas: Quando elas se identificam com o que estão a ler/ver e as faz pensar...


O Rapaz Moreno

quinta-feira, 6 de maio de 2010

DRGE

Ainda nem acredito que amanhã é 6ª e esta semana vai finalmente acabar.
Não me lembro de uma semana assim há muito tempo.
Parece que meio mundo resolveu cair em cima de mim e por um momento me faltaram as forças para o segurar.
Mas estamos sempre a aprender e há que usar o que aprendemos como ferramenta para crescer e não repetir os erros do passado.

Agora é ouvir, calar e engolir.
Um dia, quando não tiver que dar satisfações, pode ser que sofra um refluxo.



O Rapaz Moreno